Joe has signed back...

Posted by Steven87 on Sunday, August 23, 2009

Joe é um dos meus cantores favoritos, meu e de todos aqueles que gostam de ouvir uma boa musica e acima de tudo, uma grande voz...


Para quem não sabe, Signature é o oitavo álbum deste artista. Sendo o oitavo álbum deveria ser desde logo um artista consagrado entre nós, mas a verdade é que no nosso País ainda muito pouca gente conhece este talento.

Sendo eu um fã incondicional de Joe, o patamar de exigência é mais elevado, posso afirmar que os dois últimos álbuns (Ain’t Nothin’ Like Me e Joe Thomas, New Man) me tinham deixado desiludido, pois sabia que Joe era capaz de muito melhor.


Signature fica marcado por um corte radical com esses dois últimos álbuns. Primeiramente no número de músicas, 12 apenas (sem contar com os “bonus”). Eu que prefiro álbuns curtos em vez de tiradas com 20 sons em que apenas 10 se aproveitam, fiquei agradado com este facto.

Logo de entrada Joe apresenta-nos aquele que é o primeiro single do álbum, Majic. Este é um daqueles sons que me lembra o album And Then, a produção é do melhor que me chegou às mãos nos últimos meses (anos?!). Joe com uma voz deslumbrante, vibrante, uma letra com um cariz marcadamente sexual (típico deste estilo) consegue cativar-nos de princípio a fim, excelente escolha para single e excelente maneira de iniciar o álbum, melhor era impossível.


Sex Girl, a produção está mais fraca, Joe é que demonstra mais uma vez porque ainda é um dos melhores, genial a forma como adapta a voz a um som diferente daquele que apresenta no resto do álbum.

Very Special Friend é o som que se segue, e que som!!! Brilhante, Joe volta a brilhar intensamente neste som, ao nível do primeiro single.


Friends Don’t Let Friends Down e Worst Case Scenario são talvez os primeiros sons com um toque a balada romântica. São também aqueles que primeiro apresentam a boa vibe que nos é trazida pela mistura do som da bateria e da viola...


De seguida Wanna Be Your Lover, que a meu ver é dos sons mais bem produzidos de todo o álbum, a bateria em fundo e os violinos são deslumbrantes e cativam-nos até ao fim, sendo que a sonoridade Jazz que lhe é dada torna este som um dos melhores do álbum. Aquilo que disse anteriormente assenta na perfeição em Miss My Baby, Soul, Funk (aquela guitarra!!!) Jazz, está lá tudo…Perfeito.

Em Come Get To This faz lembrar Marvin Gaye, muito boa produção, mais uma vez com um toque de Jazz que faz funcionar este som na perfeição.


Metaphor é aquele som tipicamente Joe, balada romântica que se ouve muito bem, daqueles sons que não se cansa de ouvir. A qualidade de produção é mais uma vez algo que marca este som.

Em Love's Greatest Episode, sequela de Love Scene, Joe usa lines que usou em sons como Peep Show (My Name Is Joe – ano 2000) e mais recentemente no Life Of The Party (Ain’t Nothin’ Like Me – 2007), mas a verdade é que este som em nada fica a dever aos seus antecessores, é daqueles sons que podia perfeitamente entrar num Greatest Hits, a voz de Joe enquadra-se na perfeição com a produção, é sem duvida, um dos meus favoritos.

Sensitive Lover tem um ritmo mais acelerado, é um som feito para ser dançado. Difere dos restantes sons do álbum essencialmente no aspecto rítmico.


O último som do álbum curiosamente não conta com a participação de Joe, sendo Lylit quem dá voz a todo o som. É algo curioso, pois sendo à partida apenas uma participação, Lylit acaba por se “apoderar” de toda a canção. Posso dizer que é o som mais fraquinho em todo o álbum…

As bonus tracks presentes na versão Deluxe, garanto-vos, de bónus apenas têm o facto de serem um bónus sem qualidade, nem as participações de Game e Diddy salvam esses pseudo bónus. O que me leva a dizer que este álbum se não tivesse participação alguma era sem dúvida um álbum 5 estrelas, assim fica-se pelas 4.


Álbum para entrar nos melhores do ano. Aliás, dos melhores dos últimos anos!



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